IMPRENSA
[PRESS]





ARTIGOS






A sensação é de que nada aconteceu.

Nenhuma luta, nenhuma conquista, nenhuma transformação.

(...)

Nenhuma poesia foi escrita, nenhum livro, nenhum pensamento, nenhuma filosofia. Nenhuma linguagem.

Ser ou devir minoritário?
Essa é a questão.
— Gabriela Carneiro da Cunha





Preciso pedir desculpas. Falhei com vocês. Falhei com o projeto. Acredito, porém, que preciso dizer um pouco mais a vocês. Penso que essa imagem, a do Supremo Tribunal Federal naufragando no rio Xingu diante do poder de Belo Monte, não encontra sentido em mim. O que aconteceu é que tivemos um desencontro de imaginações.


Desencontro de imaginações: uma carta aos autores do projeto
— Eliane Brum




Em assembleia no final de setembro, os indígenas de três aldeias do Médio Tapajós foram informados que a maioria das 197 pessoas pesquisadas estão com altos índices de contaminação causada pelo garimpo ilegal. Mas o pior ainda está por vir.

Ao amamentar, mães Munduruku podem envenenar seus filhos com mercúrio
—Gabriela Carneiro da Cunha







ALTAMIRA 2042





And you see it in the excellent Altamira 2042, in which Gabriela Carneiro da Cunha turns a meditative jungle sound installation into a documentary study of people displaced by the ongoing construction of the massive Belo Monte hydroelectric plant on the Xingu river, a tributary of the Amazon.

The shock of the nude: Brazil's stark new form
of political protest
— Mark Fisher



Dans l’Etat amazonien du Parã, dans le nord du Brésil, existe une scène culturelle étonnante où d’énormes sound-systems lumineux prennent l’allure de buffles, d’aigles, de tigres ou de taureaux.

«Altamira 2042», une cérémonie techno-shamanique à Metz
— Ève Beauvallet




A luz à sombra do som é o próprio Rio Xingu. A força da peça está nas vozes da Amazônia, mas também está nos lampejos que se manifestam no interior do som, como se o som fosse feito de sombras.

Luz à sombra do som
— Dodi Leal

Die Soundinstallation wurde durch Videos, Interviewstimmen und aktivistische Brustentblößung ergänzt und verdichtete sich zu einem kraftvollwütenden Aufschrei gegen ein ausbeuterisches Wasserkraftwerksprojekt am Rio Xingu.


Ich durfte mich berieseln lassen und war doch schwer mitgenommenMARTIN PESL



Elle revêt bientôt sa tenue de guerrière : corps nu, mince ceinture de tissu autour du ventre et tête casquée d’une boîte lumineuse semblable à celles qu’elle va disposer sur le sol parmi les spectateurs. Chaque boîte émet une brassée de sons.


Le Brésil, sujet unique et multiple de Passages transfestival à Metz —  jean-pierre thibaudat





Immer wieder mischen sich Stimmen der Bewohner, die von Flussgeistern und Schlangen berichten, in den akustischen Raum.


"Altamira 2042" bei den Festwochen: Kunst gegen den Ökozid
— APA



Wie klingt der Regenwald? Und welche Geräusche macht er, wenn er nicht mehr da ist?

„Altamira 2042“ bei den Festwochen: Kunst gegen den Ökozid




Aus den Party-
Soundboxen plätschert der Fluss, zwitschern Vögel, rauscht der Wind und röhren die Kettensägen. Carneiro da Cunha macht keine Party-killt-Regenwald-Gleichung auf. Vielmehr schildert sie eine neue Stimmung: Der verzweifelte Protest wider die Vernichtung des Regenwalds im Amazonasgebiet wird zur Wut gegen die Verursacher aus Wirtschaft und Politik.


"Altamira 2042": Verzweifelter Protest im Amazonasgebiet —  Helmut Ploebst





Guten Tag! Ich möchte gerne über eine Ameise sprechen, eine besondere Ameise, die Tapiba-Ameise. Hier in meiner Umgebung gibt es viele Tapiba.

"Altamira 2042": Über die Vertreibung aus dem Regenwald
—  Raimunda Gomes da Silva


Das Kraftwerk stellt das Ergebnis einer bestimmten Art von Entwicklung, Fortschritt und Wirtschaftsaktivitäten dar, die nichts mit Amazonien und seiner Bevölkerung zu tun hat.

Gabriela Carneiro da Cunha: "Hier findet ein Ökozid statt"
Interview/Helmut Ploebst



Altamira 2042 erzählt von Umweltzerstörung mit einem Ernst und einer Dringlichkeit, die man bei europäischen Bühnenproduktionen eher selten zu spüren bekommt – wenn die Umwelt überhaupt ein Thema ist.


Was würde der Fluss sagen, wenn er sprechen könnte?  — Andrea Heinz


Antes de entrar no espaço da performance, cada espectador responde a uma pergunta: rio ou rua? Rua é o que os moradores locais chamam a cidade.

Altamira 2042: Performance Feminista e o Antropoceno
— Ana Bernstein




ENTREVISTAS
[INTERVIEWS]





GUERRILHEIRAS OU PARA TERRA NÃO HÁ DESAPARECIDOS








Uma obra que tem como motivo um fato histórico carrega necessariamente uma relação entre o tempo, a memória e o documento. Tendo em vista tais possibilidades discursivas, uma das escolhas do pensamento, no que diz respeito à sua própria reinvenção, pode se dirigir para a conflagração da memória como fator qualitativo pelo modo da operação realizada sobre o documento para o entendimento do presente.


Transparências das formas de vida
—Dinah Cesare





Descends until it touches each of the buried bodies and  the facts that they unearthed. Guerrilheiras supports  one floor upon the other until they become tunnels  through which what was hidden by the earth comes out.


Helena Katz 



Semi-abstract images by filmmaker Eryk Rocha, heir to the light experiments of photographer Claudia Andujar,  are projected over them and lots of colourful plastic  soils, with compositions of Neo-Concrete order.


Álvaro Machado








With a lot of sensitivity and poetry in the harshness  of the fight, it made me relive the dream of a whole  generation in each young guerrilla woman: to change  this world, to make a revolution; I relived it in the  waters of the Araguaia River, in the beauty of the  forests and the strength and courage of the women’s  struggle, like a continuous thread linking the past  to the present.

Laura Petit